quinta-feira, 10 de abril de 2008

GERIR BEM É PRECISO!

Desde que foram tornados públicos os problemas financeiros com a MOVEAVEIRO, que eram conhecidos mas não a sua dimensão, fiquei perplexo ao perceber dois fenómenos.

Por um lado a passividade da gestão municipal face ao que estava a acontecer com os “seus” funcionários. Do outro lado, a incapacidade da empresa e dos seus gestores em antecipar este cenário e assim precaver a situação.

Sobre a primeira questão parece-me consensual que ninguém distingue, a não ser juridicamente, um funcionário da MoveAveiro de um funcionário de um departamento da Câmara. Se esta questão se tivesse colocado há alguns anos atrás, estaríamos a falar de um desafio para o executivo e certamente que não seria aceitável que determinado número de Colaboradores, só porque exercem tarefas num departamento que é deficitário, (quais não são?), deixassem de receber o seu salário ao final de cada mês. Mas aconteceu, vários meses seguidos.

Mas impressionante é também analisar o comportamento dos gestores da empresa. Face a uma, mais do que previsível e constatável, ruptura financeira e de tesouraria, não conseguiram encontram e antecipar os mecanismos que fizessem face à situação.

Desta forma ter-se-ia salvaguardado os interesses dos trabalhadores, que é o mais importante, mas ter-se-ia evitado também a desvalorização pública da própria empresa quando se coloca como cenário mais do que provável uma intenção de concessão.

Assim, quanto terá de pagar a Autarquia para alguém ficar com este “negócio”?

Autor: José Gonçalo Fonseca

3 comentários:

Anónimo disse...

Bem, dizer o pensa é uma coisa, não dizer aquilo que sabe é outra...
Atão o Sr. acha que o problema da moveaveiro é assim tão linear como o descreve; ou melhor que tem solução?
Saiba que apartir do momento em que o seu presidente à epoca, fez o favor de limpar o cancro dos sma's, ficando estes só com o comercio e gestão do procioso liquido que ainda nos vai fazer a todos, andar à batatada, condenou para sempre os transportes municipais.
Claro que sabe, que os transportes no conceito da moveaveiro, tem de dar sempre prejuizos, o problema é que quando estavam livados aos sma's não se notava, porque os lucros diluiam os prejuizos.
Como também sabe hoje temso um negocio de 50 milhões, prontinho a entrar no mercado, e outros de prejuizo que ninguem lhe pega.
Bem se tenta, engordar o pacote com uma acção extremada de fiscalização ao estacionamento, etc, mas nada, não é significativo.
por isso, meu caro, os exectivos das empresas municipais, aguentam o barco, não tomam decisões, e recebem bem por isso.
Portanto, a ideia não é resolver nada, é simplesmente deixar andar, até que a coisa se resolva, ou caia por si propria, como bem sabe, que já por lá andou.

Anónimo disse...

A calagem visa corrigir a acidez e eliminar a toxidez de alumínio e manganês, além de ofertar para as plantas cálcio e magnésio. Também promove maior disponibilidade de nutrientes, especialmente o fósforo.
Estudos realizados em diversas amostras de solos, recolhidos sob a copa de plantas de pinhão-manso (EPAMIG, 2005), demonstram certa tolerância do pinhão-manso ao alumínio e seu eficiente mecanismo de absorção de magnésio, em parte devido ao seu vigoroso sistema radicular. No entanto, para se obter elevadas produtividades é indispensável a correção do pH do solo e a disponibilidade dos nutrientes essenciais para o pinhão-manso.
A correção do solo, quanto ao seu teor de alumínio livre, pela calagem, tem efeito positivo sobre o desenvolvimento do pinhão-manso (EPAMIG, 2005), e quanto ao teor de acidez, a faixa preferencial de pH é entre 6,0 e 7,0. O uso adequado de calcário ainda acarreta a preservação e se possível, o aumento do teor de matéria orgânica do solo.
Para estimar a necessidade de calagem (NC), ou seja, a dose de calcário a ser recomendada, os dois métodos mais utilizados são o “método de neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis“ e o “Método da Saturação por Bases“.
O “Método da neutralização da acidez trocável e da elevação dos teores de Ca e Mg trocáveis“ considera ao mesmo tempo características do solo e exigências da cultura. A fórmula utilizada é a seguinte:

Anónimo disse...

Importa dar a conhecer:

"Em Aveiro o presidente da câmara pagou horas extraordinárias à equipa responsável pela revisão do PDM em junho-julho de 2019 (coisa nunca vista nos últimos 7 anos), para cumprirem os prazos já muito apertados para as entregas da revisão do PDM. Contudo, ao mesmo tempo autorizou férias de várias semanas, exatamente durante o mesmo período, ao recurso humano mais importante da equipa, ou seja da respetiva chefe - da divisão de planeamento! Para que serve esta chefe afinal, se não é necessária quando não há técnicos suficientes para acabar os trabalhos no horário de expediente normal para ser possível cumprir prazos?! Os recursos humanos, fretados para serm melhor pagos com horas extras não precisam de orientação da responsável maior pelo trabalho, numa altura de tão grande exigência?!….
Dinheiro bem gasto em horas extraordinárias ou não?! "Muito boa gestão de recursos", tal como autoapregoa o presidente?! Bizarro! Esperemos que os resultados do plano também não o sejam - contudo a competência fica já posta em causa! Importava investigar se as horas extraordinárias são lícitas, pois o responsável maior foi de férias, deixando os subordinados em autocontrolo!!! O presidente que diz gerir tão bem os recursos humanos da autarquia, não quer o responsável do trabalho a fechar os trabalhos?! Competência em causa ou favorecimento ?! São necessárias explicações!!! Exijam-se!"

Muito estranho ser publicado nas notícias (2019-08-02) que este documento de revisão (assim feito à pressa, sem ir ao terreno e com acompanhamento duvidoso...) ter sido aprovado, por unanimidade, em sede de comissão consultiva – que é composta por 32 entidades!